Documentario Memórias da Fumageira Valdinéia Santos.
A produção deste documentário é voltada para se adequar às novas tecnologias e tendências do mundo digital. Embora a ideia de um mero documentário não seja algo novo, torna se uma grande novidade quando é o próprio professor quem o elabora e também produz. Além de revisitar a história e problematizá-la em sala, o objetivo central deste trabalho é mostrar ao profissional de educação as possibilidades que temos para produzir sem que seja necessário grandes investimentos, e de inserir os estudantes diretamente em cada uma das etapas de elaboração de projetos semelhantes. Este documentário dedica-se à preservação das memórias e das tradições fumageiras do Recôncavo Baiano. Esta produção busca a todo momento se adequar ao tipo de linguagem utilizada por estudantes da educação básica. Portanto, é voltado para discentes do sétimo ao nono ano do ensino fundamental, muito embora possa ser utilizado também nas turmas de primeiro e segundo ano do ensino médio. Ao acessar esse material, os telespectadores vão se conectar com a memória de uma das mais antigas fumageiras do atual quadro de funcionárias da Leite e Alves, e poderão conhecer a fundo toda a sua história. A trajetória da fábrica de charutos Leite e Alves também será amplamente explorada nesse curta metragem. Esta será uma experiência única para os espectadores.
MEMÓRIAS DA FUMAGEIRA VALDINÉIA SANTOS, foi elaborado e produzido pelo estudante do curso de Licenciatura em História do CAHL / UFRB, Erasmo Júnior, também bolsista do PIBID ( Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência) NÚCLEO: Escola Municipal Edwaldo Brandão Correia SUPERVISORA: Gleysa Teixeira COORDENADOR: Leandro Almeida O PIBID CONTOU COM O FINANCIAMENTO DA CAPES.
Resumo: O jogo de tabuleiro “Fumo no Recôncavo” é uma ferramenta valiosa para o ensino básico, proporcionando aos alunos uma abordagem única para explorar o mundo das charuteiras e das fábricas de charutos no Recôncavo da Bahia, especialmente destacando o papel das mulheres nesse contexto. Ao fornecer uma visão abrangente e envolvente do cenário do fumo na região, os alunos têm a oportunidade de compreender não apenas a importância histórica, econômica e cultural desse produto, mas também como ele influencia diretamente a vida das mulheres que trabalham nas fábricas de charutos. O jogo não apenas mergulha na história do cultivo do tabaco e nas técnicas de produção de charutos, mas também levanta questões cruciais sobre os desafios enfrentados pelas charuteiras, especialmente as mulheres. Aborda-se a importância da preservação das tradições locais e o impacto das mudanças na indústria do fumo ao longo do tempo, proporcionando uma oportunidade para reflexão sobre o papel das mulheres nesse contexto laboral. Ao colaborarem para resolver os desafios do jogo, os alunos desenvolvem habilidades importantes, como pensamento crítico, trabalho em equipe, comunicação e pesquisa, ao mesmo tempo em que são incentivados a explorar seus próprios interesses e descobrir novas informações sobre o fumo no Recôncavo da Bahia. Ao final do jogo, não apenas desfrutam da experiência, mas também ganham um entendimento mais profundo e uma apreciação pelo trabalho das charuteiras, reconhecendo o valor das pessoas envolvidas na produção do fumo na região.
O jogo de tabuleiro: Fumo no Recôncavo foi elaborado por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Subprojeto História, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Bolsistas: Andressa Nogueira, Jamile Fernandes e Alex Oliveira
Almanaque das charuteiras: Mulheres charuteiras e as fábricas de charutos no Recôncavo Baiano
Resumo: Este almanaque é um material didático que tem como objetivo dar visibilidade as mulheres que trabalharam nas fábricas de charutos do Recôncavo Baiano, além de apresentar as principais industrias fumageiras responsáveis pelo desenvolvimento do fumo na região de Cachoeira e São Félix. Faremos uma releitura do passado e do presente, não esquecendo também da diversidade cultural e da formação de identidade dessas cidades. Utilizando fontes, identidade e relatos de mulheres que participaram e ainda se fazem presentes nessas fábricas, aliado a atividades e jogos pedagógicos voltados para os temas tratados no material. Em sua primeira parte, “Mulheres Charuteiras”, trazemos ao leitor uma homenagem através da literatura de cordel realizado pelo cordelista Romildo Alves, além de traçarmos as atividades desenvolvidas pelas mulheres nas fábricas, aliando a participação do trabalho desenvolvido por elas para a economia da região. No segundo momento, trazemos a representação de Dona Dalva Damiana, importante representante cultural da cidade de Cachoeira com o Samba de Roda Suerdieck. Contaremos um pouco da história da sambadeira, que ainda adolescente trabalhou na fábrica e usou suas canções para falar sobre as vivências dentro desses espaços. Na última parte vamos falar sobre as fábricas, mas especificamente Dannemann e Leite & Alves, trazendo informações acerca do desenvolvimento dessas indústrias, além das experiências vivenciadas com novas visitas as atuais fábricas.
Palavras-chave: charuteira, fumo, fábricas, samba, história.
O Almanaque das charuteiras: Mulheres Charuteiras e as fábricas de charutos no Recôncavo baiano foi elaborado por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Subprojeto História, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Bolsistas: Amanda de Lima Gomes e Tainá Adriana dos Santos
BRAÇOS CRUZADOS: Sindicalismo, greve, um olhar sobre as histórias de lutas das trabalhadoras das fábricas de charutos do Recôncavo. Em sua primeira edição, a revista tem o intuito de apresentar aos alunos não só a temática do fumo, a história das fábricas de charutos de uma Cachoeira vindoura. A revista BRAÇOS CRUZADOS, em sua essência, analisa as lutas de classe e busca dar voz às categorias invisibilizadas. No decorrer desse material didático, os alunos adentrarão a história de Luisa Matos, mulher, negra, charuteira, de sobrenome ousadia, criadora e presidenta do Sindicato das Charuteiras em Cachoeira; além da história de Bernadete Santos, charuteira, militante do PCB, à época, a mulher com mais votos do partido, à frente de várias das reivindicações de melhorias trabalhistas e de vida digna para suas companheiras. Perpassaremos também o agora, com uma análise da estrutura trabalhista dessas fábricas no século XXI. Análise dos tempos presente, passado, futuro? que às vezes coexistem. Percebemos que, dentro dessas estruturas capitalistas, persistentes na opressão contra os trabalhadores, o passado não é uma roupa que não nos serve mais. Essas mulheres ainda recebem um baixo salário: num mundo onde tudo é “instagram á vel”, elas têm de lidar com o trabalho em condições duvidosas e estampar um lindo sorriso no rosto, pois elas são objetos cênicos dentro dessa nova/velha estrutura do fabrico-artesanal de produção dos melhores charutos do Recôncavo para o mundo. Por ser uma revista de resistência, sobre a resistência, não poderíamos deixar de falar sobre Greve, formas de resistência dessas trabalhadoras e, claro, de convidá-los para conhecer mais e mais através de exercícios práticos, corporais, de mobilidade criativa desse universo. “DESDE JÁ, OS QUE ESTÃO DE ACORDO, CANTEM!”.
A revista BRAÇOS CRUZADOS foi elaborada por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Subprojeto História, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Bolsistas: Karina Carvalho Correia Mota, Maria da Conceição Anunciação Castelo e Samara Vieira da Cruz
Núcleo: Colégio Estadual da Cachoeira
Supervisora: Maria da Conceição Soares Santana
Coordenador: Prof. Dr. Leandro de Almeida
O PIBID contou com financiamento de bolsas da CAPES
Título do material: As Charuteiras: resistência de gênero e raça na produção de fumo no Recôncavo Baiano
Resumo: A revista As Charuteiras é uma ferramenta valiosa para o ensino básico, proporcionando uma imersão na riqueza cultural da região, enquanto aborda temas sensíveis e relevantes como a escravidão e as lutas de gênero. Os alunos terão acesso a sínteses de trabalhos acadêmicos, adaptados para linguagem mais acessível, entrevistas e atividades interativas que os aproximam dos elementos que definem a identidade local, como a música, dança, culinária e o próprio meio trabalhista das charuteiras do recôncavo. Essa imersão permite que compreendam e se conectem mais profundamente com suas raízes culturais, que conheçam o local onde vivem e como o mesmo foi construído. Ao explorar a história da escravidão na região, a revista oferece uma visão abrangente das experiências dos escravizados, mas o foco em geral é na população liberta ou do pós-abolição, de como resistiram e traçaram esse caminho trabalhista. Através das imagens e das produções textuais, os alunos poderão visualizar o impacto desse período na sociedade e economia locais, promovendo uma reflexão crítica sobre as consequências desse legado até os dias atuais. Textos sobre o patriarcado e às lutas de gênero lançam luz sobre a influência do patriarcado na história local e na vida das mulheres. Com histórias inspiradoras de mulheres que desafiaram normas e estereótipos sociais e lutaram por igualdade de gênero, os alunos são incentivados a refletir sobre as questões de desigualdade e a importância da luta por direitos e oportunidades iguais para todos. Além disso, a revista oferece seções especiais com atividades práticas, como caça palavras e cruzadinhas, entrevista com uma charuteira, e obras literárias inéditas e inspiradoras, enriquecendo ainda mais a experiência de aprendizado dos alunos.
Clique aqui ou na capa para acessar o manual do professor.
As Charuteiras foi elaborado por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Subprojeto História, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Bolsistas: Gabrielle Soares Magalhães, Jamile Sena, Josiane de J. Florentino, Maria Fiuza São Pedro
Núcleo: Colégio Municipal Edwaldo Brandão Correia
Supervisora: Eliane Caetano
Coordenador: Leandro Antônio de Almeida
O PIBID contou com financiamento de bolsas da CAPES
Revista Tempo e História: histórias fumageiras em Cachoeira e no Recôncavo Baiano
A primeira edição da Revista: Tempo e História traz em seu bojo as “histórias fumageiras em Cachoeira e no Recôncavo Baiano”. Organizada por sessões, o referido material tem como objetivo principal apresentar aspectos da história da cultura fumageira no território que, hoje, conhece-se como o território de Identidade Recôncavo. Em sua parte inicial, a revista apresenta, em ordem cronológica, informações relevantes acerca da história do fumo, que vão desde os primeiros registros de crescimento do tabaco nas Américas, datado de 6.000 a.C., passando pela década de 1830, quando se registra o início do aparecimento das manufaturas de charutos e cigarrilhas da Capital e do Recôncavo da Bahia, chegando até 1930, ano de início da crise econômica que provocou o desmantelo das atividades manufatureiras. A Revista ainda apresenta as Fábricas de fumo instaladas no Recôncavo da Bahia no século XX, especificamente em Cachoeira, São Félix, Cruz das Almas e Maragogipe. Na sessão I intitulada: “O fumo e a colonização portuguesa”, o artigo aborda a relação entre o cultivo do tabaco e a colonização portuguesa na região de Cachoeira-BA, no Brasil Colonial, e como este produto se tornou umas das principais fontes de renda e moeda de troca do período. Na sessão II, o artigo: “A expansão do fumo em folha no Império” vai tratar sobre a expansão da produção de tabaco em folha no Império Português durante os séculos XVII e XIX, destacando seu papel como um dos principais produtos de exportação, ao lado do café, e como as fábricas de charutos, como Costa Penna e Dannemann, se destacaram nesse período, contribuindo para a economia local e para o desenvolvimento da indústria fumageira. Na sessão III, o texto discute a economia e a cultura relacionadas à produção de fumo em Cachoeira-BA, durante o contexto das Revoluções Industriais e os impactos causados nas manufaturas de fumo com o advento dessas revoluções. Na sessão IV, o artigo aborda a influência do anarquismo e do feminismo na luta das mulheres charuteiras na primeira metade do século XX, especialmente em cidades como Cachoeira e no Recôncavo da Bahia, questionando as estruturas sociais e econômicas da época, resultando em mudanças nas condições de trabalho das mulheres negras, em sua grande maioria. Na Sessão: Tempo Presente, o material didático apresenta a história das mulheres charuteiras, evidenciando aspectos do passado e do presente, assim como a luta dessas mulheres que são protagonistas dessas histórias, a exemplo de Dona Dalva Damiana, que além de charuteira é sambarista, fundadora do Samba da Suerdieck e Doutora pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Por ter caráter intuitivo, a revista dispõe de caça-palavras e cruzadinhas específicas para cada artigo, de um glossário presente no final da edição, e de indicações de atividade e documentários importantes, que ajudarão na assimilação e/u compreensão dos conteúdos. Este material embasa-se em teóricos como Carlos Augusto Braga e Elizabete Rodrigues da Silva, que se debruçam sobre a história da produção de fumo e charutos na região do Recôncavo Baiano. Nessa perspectiva, o intuito da presente revista é de auxiliar o Professor de História no processo de Ensino e Aprendizagem, para que possam fomentar reflexões por parte dos alunos sobre sua própria identidade, sua história, e do local no qual estão inseridos, para que possam se tornar pertencentes, cidadãos crítico-reflexivos, mais conscientes e engajados na construção de uma sociedade mais justa.
A Revista: Tempo e História foi elaborada por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Subprojeto História, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Bolsistas: Diego F. Nogueira e Emanuele Aquino
Núcleo: Escola Municipal Edwaldo Brandão Correia
Supervisora: Ma. Gleysa Teixeira Siqueira
Coordenador: Dr. Leandro Antonio de Almeida
O PIBID contou com financiamento de bolsas da CAPES
Resumo: O podcast Vozes do Recôncavo é um material educacional que tem como um de seus principais objetivos dar visibilidade a história do fumo nas fábricas de charuto no Recôncavo da Bahia, trazendo também o olhar de pesquisadores sobre essa temática. Esse instrumento também conta com a visão ampliada, sob a identidade dos charutos. O material pedagógico conta com 3 episódios, no qual cada um deles fala abertamente do ponto do fumo no interior da Bahia, desde pesquisadora à charuteira. O material foi pensado com o objetivo de propiciar aos discentes o livre acesso para o conhecimento de um ponto pouco valorizado em sua cidade de origem e que precisa ser posto em pauta. O objetivo principal deste material é trazer ao público conversas e questionamentos sobre as mulheres charuteiras, com a finalidade de contribuir para o ensino da História Local, dando voz aos sujeitos que estiveram outrora excluídos dos conteúdos ensinados, pois é necessário trazer as memórias e lembranças mais profundas daquela sociedade para a transformação de tais relatos em uma verdadeira identidade cultural. Nesta perspectiva, o podcast foi desenvolvido em 3 episódios, todos eles abordam temáticas de gênero ou figuras femininas relacionadas à história do fumo, abordando um pouco da vida dessas mulheres, do seu trabalho nas fábricas e pesquisas historiográficas sobre a temática. O primeiro episódio consiste em uma entrevista com uma pesquisadora, Joice Nunes, que dialogou sobre a trajetória de uma fumageira. O segundo entrevistamos uma ex-charuteira do Recôncavo, Dona Maria de Lourdes, que compartilhou suas experiências de vida e, no mesmo episódio, tivemos a participação de sua neta Nádia Vitória, aluna do Colégio Edvaldo Brandão, a fim de demonstrar como a temática estava próxima à vida dos estudantes. E, para finalizar, em nosso terceiro e último episódio entrevistamos o pesquisador Carlos Braga, onde falamos sobre operárias negras charuteiras e as perspectivas historiográficas do pesquisador. O podcast é de acesso livre para docentes e discentes da educação básica.
Episódio 1 – Entrevista com a pesquisadora Joyce Nunes
Episódio 2 – Entrevista com a charuteira Maria de Lourdes e sua neta Nádia Vitória
Episódio 3 – Entrevista com o pesquisador Carlos Braga. Seu texto, indicado ao final do episódio, pode ser consultado no portal Geledes.
O podcast Vozes do Recôncavo, foi pensado e elaborado por alunos bolsistas do programa institucional de iniciação a docência ( PIBID) subprojeto de História, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Material produzido por alunos bolsistas: Veyda ladini Lopes, Valtemir sena Junior, Amilton Lopes, Letícia Vasconcelos e aluna voluntária : Iana Beatriz
Edital n. 02/2023 – versão atual de 22/5/2023 – Retificação do item 11 (cronograma), com prorrogação das inscrições e novas datas para o processo seletivo. Novo cronograma também abaixo.